O livro é tão gostoso de ler que você acaba se empolgando e
perde a noção do tempo, a leitura flui de uma maneira bem fácil.
O começo foi bem confuso (Ou será que era eu que estava distraída?),
mas aos poucos tudo vai começando a fazer sentido. Uma das coisas mais
interessantes para mim, foi à forma como o autor escreve, tem várias partes que
ele acaba ‘interagindo’ com os leitores. Chegaram a me arrancar umas boas
risadas. Tem uma parte que ele tenta justificar ele ter chamado uma mulher de ‘algo’
ele diz que é melhor justificar a tempo do que uma feminista pensar que ele
estava com machismo ou coisa do tipo. Vocês acreditam? Eu adorei isso! Vou copiar uma parte para vocês lerem:
‘’Agora que percebi meu erro. Não quero ser machista. Mudem aquele
“algo” para “alguém” , por favor. Sim, eu sei, eu sei... Não foi essa intenção
como eu disse... Mas sempre tem aquela feminista, perdão... Aquele ou aquela feminista
que pega a coisa, tira do contexto e
daqui pouco o autor do livro vira
machista, maldito “queimem-no na fogueira” (...) Mas voltando ao que interessa,
a vocês, porque obviamente tudo isso me interessa, se não, não tinha escrito... Será que edito essa
parte?”.
-Página 26 e 27
Viram? Eu amei isso do autor, e toda essa justificativa (Era
maior, mas resolvi não mostrar tudo para poder deixa-los curiosos) por causa
desse trecho: “Foi quando ALGO me chamou atenção. Em um vestido longo e cinza,
neutro no meio daquelas cores da natureza que estavam escurecendo, uma mulher
caminhava em direção à pequena ponte”.
-Página 25
Outro ponto bem interessante foi à capa. Vocês devem ter
visto que tem uma vela na capa, obvio. Então, durante o decorrer da história o
autor revela o porquê da vela se encontrar na capa do livro, vocês querem
saber? Ok! Acho que posso contar.
O personagem principal tem um sonho, e nesse sonho ele vê
uma mulher. Ele acaba se apaixonando por essa mulher, e todos os dias ele tem
sonhos com ela. E depois de algum tempo sonhando com ela, ele acaba chamando-a
de vela, ou seja tecnicamente a imagem da capa seria essa mulher, não é lindo?
“Comecei a poder ver aquele rosto fechava os olhos e pensava
nela. Mais e mais com o passar do tempo, eu a via durante o dia como uma luz
iluminando aquele fim de tarde escuro. Um castiçal cinza com uma vela bege
radiante. E, sem perceber, comecei a chama-la assim: Vela!”
- Página 35
“Mas pensar demais em
algo nem sempre é inevitável. Que o diga os tantos que ficam obcecados sem nem
nota. Alias acho que você não tem como ficar obcecado se você notar, porque
você notando você vai querer se parar. Se você esta obcecado, você não acha que
tem que parar, logo você não esta notando aquilo que faz como algo ruim”
Gostei da resenha amgg! confesso que quando vi o livro não me interessei muito, mas pela sua resenha ele parece ser bom sim! gostei da resenha e dos trechos *-*
ResponderExcluirSim, leia o livro Juh... Você vai amar.
Excluiruhu! Um comentário positivo! Eu sabia que ia acontecer um dia! Brigado Kéh!!!!
ResponderExcluirFernando Mendes
P.S.: http://www.agbook.com.br/authors/30836 <- Eis o livro ^_^
Eu que agradeço Fernando... Obrigada.
ExcluirEu ainda não terminei de ler o livro. Mas, posso dizer que mesmo nos momentos iniciais do livro, a leitura se faz prazerosa e história desenvolve-se de maneira empolgante. Não vejo a hora de terminar!
ResponderExcluirBoa leitura Manoela, depois nos conte o que achou do livro.
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