Títulos:
1 - Glimmerglass - O Encontro De Dois Mundos (296 páginas)
2 - Shadowspell - O Misterioso Reino de Avalon (280 páginas)
3 - Sirensong - O Perigoso Chamado da Rainha (344 páginas)
Autora: Jenna Black
Editora: Universo dos Livros
Estrelas: 4
Dana Hathaway ainda não sabe, mas vai acabar se metendo em apuros quando decide que é a hora de fugir de casa para encontrar seu misterioso pai na cidade de Avalon: o único lugar na Terra onde o mundo real e o mágico se cruzam. No entanto, assim que Dana põe os pés em Avalon, tudo começa a dar errado, pois ela não é uma adolescente comum – ela é uma faeriewalker, um indivíduo raro que pode viajar entre os dois mundos e a única pessoa que pode levar magia ao mundo humano e tecnologia a cidade de Faerie. . Não demora muito e Dana envolve-se no jogo implacável da política do mundo da magia. Alguém está tentando matá-la, e todos parecem querer alguma coisa dela, desde seus novos amigos e da família até Ethan, o lindo garoto com poderes fantásticos com quem Dana acha que nunca terá uma chance… Até ter uma. Presa entre esses dois mundos, Dana não sabe bem onde se encaixa ou em quem pode confiar, muito menos se sua vida um dia voltará a ser normal.
Magia, ilusão, ameaças... Dana descobrirá o preço da liberdade O reino de Avalon nunca mais será o mesmo. Um grupo de caçadores bárbaros liderados pelo poderoso Erlking está a caminho do reino e promete causar a destruição total do único lugar em que humanos e feéricos convivem em harmonia. Porém, nem tudo está perdido. Dana Hathaway, uma faeriewalker com a capacidade rara de viajar entre os dois mundos e a única pessoa que pode levar magia ao mundo humano e tecnologia ao reino de Faerie, é obrigada a selar um pacto sombrio com o Erlking, que pode colocar a perder todos os seus poderes, deixando-a vulnerável perante um inimigo sedutor. Magia, sedução e muito suspense estarão presentes na vida de Dana, que nunca mais será a mesma...
Sirensong é o terceiro livro da série Faeriewalker. Neste volume, Dana é convidada a ir a Faerie para ser oficialmente apresentada à Corte Seelie. Porém, Titânia, a rainha, a quer morta. O convite não pode ser recusado e Dana, seu pai e seus amigos rumam a uma viagem cercada de perigos, ataques, ameaça e medo. Será que ela conseguirá vencer esses desafios? Uma saga surpreendente, recheada de aventuras e romance.
Hoje estou aqui para fazer
algo um tanto diferente, essa resenha será sobre os três livros da série Fariewalker,
da autora Jenna Black.
A história gira em torno de
Dana, uma garota que, para fugir da vida que leva com sua mãe (uma mulher alcóolatra), muda-se para a
Inglaterra atrás de seu pai, na cidade de Avalon, ela descobre o quão poderosa
é e que o jogo político de lá irá coloca-la em risco.
Eu comecei a ler o primeiro
livro (óbvio, né Maria...tu ia começar
pelo terceiro???) sem muitas expectativas, era aquele tipo de leitura para
passar o tempo e realmente, o livro começou sem algo muito importante que me
fizesse ficar interessada logo de cara.
Até porque, a temática é de
fadas, e se tem um ser mítico que eu nunca gostei é de fadas, e isso inclui
Tinker Bell. Então este foi o primeiro (e
único) livro que eu li com esse tema, e até que foi uma boa leitura.
O que eu gostei foi da
maturidade de Dana, por ter que cuidar de sua mãe, ela cresceu muito mais cedo
que as outras garotas de sua idade e por isso adquiriu tanta responsabilidade,
e um certo sentimento de proteção em relação às outras pessoas. É assim que
Dana é, uma garota superprotetora para com as pessoas que gosta e isso acaba
fazendo com que ela tome certas decisões complicadas.
O que me surpreendeu
bastante foi os personagens secundários, a autora soube escrevê-los de forma
plausível (mesmo se tratando de um
romance sobrenatural), e soube coloca-los e introduzi-los na história no
momento certo. Kimber se tornou uma melhor amiga perfeita para a Dana, por ser
tão diferente e ao mesmo tempo tão compreensiva e prestativa.
Já seu irmão, Ethan, é o
tipo de playboy, conquistador e queridinho por todos que, obviamente, faz todas
as garotas suspirarem por ele, e isso não exclui a Dana. Só que, eu já fiquei
com o pé atrás com ele. Nos dois primeiros livros eu não fui muito com a cara
dele, pelo fato dele ter sido muito....son
of a bitch no primeiro livro. (Não é
spoiler, isso já tá na cara)
O pai da Dana – Seamus – é
tão diferente e ao mesmo tempo tão parecido com o resto dos pais. Ele aparenta
ter uns 25 anos, por conta de sua natureza fae,
mas é superprotetor, dá ordens à torto e à direita, e parece fazer coisas que
não fazem sentido algum para Dana. É um cara poderoso, tanto em Avalon, quanto
em Faerie (a terra das Fadas), está
totalmente ligado à política e é um dos caras mais estrategistas e espertos que
eu conheci, mesmo que nem tudo que ele planeja dê certo, isso em grande parte
já é culpa da Dana e sua necessidade quase obsessiva de proteger os outros e
esquecer de si mesma.
Já no segundo livro temos a
forte presença de Finn, um fae que se
torna o guarda-costas de Dana, ele é muito poderoso e não é um homem de muitas
palavras, mas é notável que ele se importa com Dana e cuida bem dela. Aparece
também, Keane, filho de Finn e seu instrutor de defesa pessoal. Keane tem um
estilo um tanto rebelde e após conversar com algumas leitoras, me pareceu que
todas acharam que ele seria um adversário de Ethan, e ele realmente é um
adversário de Ethan, a divergência e antipatia entre eles é quase palpável, a
qualquer momento você acha que eles vão chegar ás vias de fato. Mas toda essa
inimizade não é pelos motivos óbvios.
E o Erlking....ou Araw,
como prefere ser chamado por Dana. Erlking é um ser mítico a parte, totalmente
diferente de tudo que se já viu. Ele é mau, mau mesmo e mata as pessoas a
sangue frio, ou pelo menos é isso que todos pensam a respeito dele. Mas é claro
que, com Dana, ele é um cara um tanto diferente, ele tem emoções e ações quase
humanas perto dela e é impossível você não se perguntar: Qual é a dele?
Minha opinião foi que, a
autora deveria ter explorado mais o Erlking, nós terminamos a trilogia ainda
sem entender bem o que ele é e porque ele faz o que faz, não sei se era essa a
intenção que ela tinha, mas conseguiu me deixar bastante curiosa.
No terceiro livro mais
novos personagens são inseridos, como a rainha Titânia, da Corte Seelie, a
misteriosa Elizabeth e o egocêntrico e detestável príncipe Henry.
Para mim, o terceiro livro
não foi o melhor livro da trilogia, eu fiquei com um gostinho de quero mais e
mesmo achando que a autora escreveu as coisas um tanto rápido demais, deu para
compreender a história e dar adeus à essa trilogia tão legal.
Neste livro, temos um
notório amadurecimento de Ethan (aleluia,
Senhor!), ele percebe que aquele cara de antes era muito egoísta, arrogante
e prepotente, e com os traumas que arranjou no segundo livro, consegue evoluir
para uma pessoa que preste. Era para esse ser o mais triste de todos os três
livros, e mesmo tendo partes que parece que tudo está acabado, não foi. Achei
as atitudes de Dana muito louváveis e nota-se que ela aprendeu o jogo de
política com o pai.
O final não foi um dos
convencionais em que todos saem satisfeitos e felizes, mas foi um final bom,
que não deixa óbvio o que pode acontecer no futuro deles, estão apenas vivendo
um dia de cada vez.
A maior lição que tirei da
trilogia é: Não importa o quanto você ama alguém, se ela não quiser, você não
pode ajuda-la/salvá-la/muda-la.
Essa é o tipo de série que
seria boa se virasse filme, seus acontecimentos são rápidos e a autora sabe
lidar bem com as situações, descrevê-las com os detalhes certos e colocar
nossas emoções em pauta junto com as da protagonista. Recomendo para qualquer
pessoa que goste de livros adolescentes e com a temática sobrenatural.
Jenna Black me surpreendeu
com essa trilogia, mostrou ser uma autora completa e que sabe bem aonde quer
chegar. Dou quatro estrelas para a trilogia!
Até a próxima,
Beijos da Mah! *muáh*